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ROBERTO CHAHIM
26 anos, RIO DE JANEIRO, WEB, SURF E SKATE.

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23.9.08

DELL: Compre por sua conta e "risco"

Adquiri meu Dell Inspiron no Ponto Frio no dia 26/07/08, de uma semana para cá ele está apresentando um "dead pixel" na tela de LCD, que é um pontinho que fica em tom azulado e fica lá, pra sempre... se vc ver uma foto, filme ou qualquer outra situação na tela aquele ponto fica ali e não tem volta.

Pois bem, entrei em contato com o suporte via chat no site e a resposta que o operador "LACS_Rogerio_Pires" me deu é que "Até 05 cinco dead pixeis não é trocado o LCD esta dentro do padrão de fabrica, caso aumente retorne seu contato."

Ou seja, o computador novo pode ter até 5 dead pixels que eles não trocam. Vc compra a máquina da Dell e tem que ficar olhando aquele ponto e rezando para em 1 ano surgirem muito mais e vc ser elegível à troca. Do contrário, o problema é seu.

O cara-de-pau do operador, após meu pedido de orientação sobre onde constava isso na garantia, documentado, me envia um link no site global da Dell, em inglês:

http://support.dell.com/support/topics/global.aspx/support/dsn/document?c=us&cs=19&l=en&s=dhs&dn=1018431

Após isso o operador encerrou, por conta dele, o chat. Tenho a íntegra do papo para quem quiser ver em: http://www.chahim.com.br/dell, inclusive com a print do momento em que o operador "fechou" o chat quando eu ia perguntar se não estavam agindo de má fé ao esconder esse detalhe do LCD em um site global e em inglês...

Não sei como funciona isso para outros fabricantes, mas sou usuário MAC e sempre fui muito bem atendido no suporte, inclusive já efetuei a troca de um LCD de um iMac 20" em uma revenda aqui no Rio por um motivo semelhante.

Ou seja, para o consumidor final resta essa "manobrinha" da Dell...
Boa sorte a todos nós. 3 comments



3.9.08


1.9.08

Adeus, Flecha! A morte do rei da estrada
(Recebi por e-mail, na lista do Grande Mahar)


Uma notícia que já era esperada se confirmou. A Viação Cometa comunicou que deixará de operar com seu tradicional ônibus Flecha Azul, em razão destes terem ultrapassado a idade limite de 10 anos de uso, conforme exigência da ARTESP, agência reguladora de transportes no Estado de São Paulo. A Cometa colocou à venda os últimos Flechas, e os que restam em circulação são os modelos reformados, que também estão com os dias contados, ao lado dos encarroçados pela Marcopolo. A notícia causou comoção e revolta entre os busólogos, entusiastas por ônibus e transporte rodoviário.



Dez entre dez busólogos - inclusive eu - são fervorosos admiradores da Viação Cometa. A empresa surgiu pelas mãos do aviador italiano Comendador Tito Mascioli. Ele, que chegou ao Brasil em 1931 numa esquadrilha, havia sido sócio da maior empresa de ônibus da cidade de São Paulo, encampada pela estatal CMTC. E, em 1947, adquiriu a Auto Viação São Paulo-Santos, cujos ônibus traziam nas laterais o desenho de um cometa estilizado. Em 1948, a razão da empresa foi alterada para Viação Cometa S. A.


A Cometa tornou-se um ícone das estradas brasileiras, tendo sua linha mais famosa a Rio-São Paulo, pela Via Dutra. A pontualidade, a rapidez (e a forma como ultrapassava a todos na estrada) e a manutenção impecável de seus carros eram os chamarizes para os passageiros.





Além disso, a Cometa se destacava pelo pioneirismo, estreando o rádio-transmissor a bordo, o ar condicionado e as carrocerias em alumínio, importadas dos Estados Unidos. Os modelos americanos e a inspiração na gigante viação americana Greyhound levaram a Cometa a desenvolver suas próprias carrocerias de ônibus, fabricadas primeiro pela Ciferal e, depois, pela CMA, a Companhia Manufatureira Auxiliar, subsidiária da empresa.







O duralumínio, imune à corrosão e à ferrugem, apesar da manutenção e custo maiores, proporcionam inúmeras vantagens: mais leve, o ônibus desgastava menos o motor e demais componentes. Os primeiros modelos eram os Dinossauros, no final da década de 70. Depois, vieram as linhagens de Flecha Azul, a partir de 1983, até 1999, do I ao VIII. O motor, sempre Scania, o mais potente de todos, que, aos ouvidos dos busólogos, soa como música.

Além da carroceria prateada e do motor Scania, os Flechas Azuis carregavam outras particularidades que os diferenciavam dos demais modelos. Os assentos revestidos em couro, nunca ficavam atrás de colunas das janelas, proporcionando boa visão externa para todos os passageiros. Na traseira, um acrílico com o desenho dum cometa, era iluminado pelos carros que vinham de trás. A pintura, em bege e azul, obedecia a um desejo do fundador Tito Mascioli: eram as cores do jogo de porcelana no qual ele e a esposa tomavam chá na Itália. Todas as inscrições na carroceria, tais como "Viação Cometa S.A.", "Suspensão a Ar" e o prefixo do carro, sempre foram feitas à mão por um letrista. O cheiro de tutti-frutti. As rodas raiadas... os rebites na lataria... o motorista de quepe e gravata, com jeito de piloto de avião, o inspetor checando os bilhetes de passagem escritos à mão...


Além disso, eram características a rapidez dos Flechas, que faziam muitas ultrapassagens, deixando os ônibus das outras empresas e o tráfego para trás. Na estrada, quando se cruzavam se cumprimentavam fazendo piscar freneticamente as setas, num código conhecido apenas por motoristas da empresa e outros aficcionados, acendendo e apagando todas as luzes do veículo. Procure por "show de setas" no YouTube e verá!


Esses ônibus têm uma vida útil bastante longa, porém, em razão do preciosismo da Cometa, não duravam mais que cinco anos na frota. Logo eram substituídos por novos carros, idênticos aos antigos. Em razão disso, os mal informados achavam que a empresa possuía veículos velhos e ultrapassados, o que não era verdade. Na verdade, o grande diferencial e orgulho para a empresa era ter seus ônibus exclusivos, sempre de aparência impecável e equipados com motores poderosos.


Em 1999, os Flechas começaram a ser substituídos por um novo modelo da CMA de aparência mais moderna, chamado simplesmente de Cometa, mas que, por causa de sua pintura, passou a ser conhecido como Estrelão. Dois anos depois, o grupo JCA, controlador de diversas empresas de transporte, assumiu o controle da Viação Cometa, realizando mudanças visíveis na companhia, sobretudo na parte visual, com nova pintura. Isso descaracterizou a tradicional Cometa, mas o pior golpe foi a aquisição de carrocerias Marcopolo em chassis Mercedes-Benz e Volvo para renovar a frota.


Apesar de dar valor ao passado da empresa, o que se demonstra do site da Viação Cometa, a modernidade não deu espaço para o levíssimo duralumínio e os turbinados Scania. Para muitos, a nova Cometa não dá valor ao que foi conquistado pela antiga, razão pela qual aparenta querer, sempre, desligar-se do passado e formar uma nova identidade. Essa é a grande polêmica, pois um dos valores mais fortes da empresa era, até então, sua tradição.
Para os fãs da antiga empresa, a Viação Cometa vai morrendo aos poucos. Sem a renovação da frota por novos veículos CMA, era certo que um dia o reinado dos ônibus mais rápidos do Brasil iria acabar. E o dia chegou, como a morte de um parente querido. Não dá para culpar apenas a ARTESP, pois, realmente, dez anos de uso é um bom parâmetro para atestar o estado dos ônibus - e a Cometa era um exemplo de manutenção e zêlo por seus carros, uma exceção, talvez... dificilmente se ouvia falar, na antiga Gestão, de acidentes ou ônibus quebrados. A atual Gestão, pelo visto, não quer mais saber de Flechas na frota.


Os Flechas Azuis estão à venda e, provavelmente, vão ter como destino empresas de turismo e fretamento. Muitos vão terminar mal seus dias, pois, em razão de sua velocidade, são bastante empregados por sacoleiros e contrabandistas para rotas clandestinas rumo ao Paraguai... não se pode dizer, contudo, que o Flecha não é aventureiro...

-- Os caras eram frenéticos na Serra das Araras, quando eu vinha ou ia pra Sampa no "Cometão" a viagem era realmente muito rápida e confortável. Além de barata!
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